Pescaria no Rio de Janeiro
Confira as melhores praias, pedras e costões para fisgar peixes na orla da Cidade Maravilhosa
Variedades

Pescar no Rio de Janeiro pode ser uma experiência diferente
e muito prazerosa, especialmente para quem nunca pescou no mar e acha que é
preciso de um barco para isso. Não é necessário. Praias, pedras ou costões são
excelentes lugares para jogar o anzol na orla carioca.
O Conecta traz opções para uma boa pescaria na Cidade Maravilhosa. Confira:
PRAIA DE COPACABANA
São 4 quilômetros de praia. Do Leme ao Posto Seis, há vários pontos de pesca
que ratificam a fama de Copacabana de não deixar o pescador voltar para casa de
mãos vazias.
O Posto 6 e o Posto 4 estão entre os mais frequentados pelos pescadores, sempre
lutando para fisgar corvinas, linguados, galhudos, papa-terras, riscadinhos e
violas, entre outros.
Por conta da boa iluminação, Copacabana permite também a pesca noturna em
vários pontos da orla. As iscas utilizadas nessa praia são as tradicionais.
PRAIA VERMELHA
A Praia Vermelha fica no bairro da Urca e é a mais próxima do centro do Rio de
Janeiro. Apresenta uma paisagem deslumbrante, emoldurada pelo Pão de Açúcar.
O canto direito da Praia Vermelha é o melhor ponto para fisgar espécies como
carapicus, espadas, xereletes, enchovetas e até galos-de-penacho grandes. A
captura de lulas no local também é de encher os olhos.
O melhor horário para pesca começa às l6h. Como está situada em uma área
militar, as atividades são liberadas após as 14h. O único ponto negativo é o
risco de o movimento das marés da Baía de Guanabara trazer sujeira para a água.
PRAIAS DA BARRA DA TIJUCA E RECREIO DOS BANDEIRANTES
As praias da Barra e do Recreio - extensão aproximada de 20 km - são muito boas
para a modalidade de arremesso. Enchovas, pampos, galhudos, robalos, linguados,
papa-terras e quase todas as espécies de praia circulam pelas águas rasas, claras
e limpas dessa região do Rio.
Mesmo com a grande variedade de peixes nadando entre as arrebentações, espuma e
buracos, a orla na Barra da Tijuca e no Recreio nem sempre é um paraíso de
pesca. Isso por conta dos ventos e marés, que costumam remexer demais o fundo.
Por isso, quanto melhores as técnicas de arremesso, melhor para atingir canais
mais profundos e escapar dos bancos de areia.
PEDRA DO LEME
Localizada na praia do mesmo nome, a Pedra do Leme conta com um caminho
cimentado para receber os pescadores.
Essa estrutura oferece segurança para a pesca noturna de espécies como marimba,
espadas, papa-terras, enchovas, xereletes, olhos-de-cão, entre outros.
Na Pedra do Leme também é possível fisgar sardinhas, xereletes e enchovetas,
além de lulas (estas, também no período noturno).
A maior ocorrência de cardumes de espadas e vermelhos olho-de-cão costuma ocorrer
entre setembro e dezembro. O local geralmente recebe grande número de
pescadores, por isso exercitar a paciência é necessário.
PEDRA DO ARPOADOR
A Pedra do Arpoador está localizada entre o Forte Copacabana e a praia de
Ipanema.
Pode ser considerado até um ponto de captura de espécies extremamente
esportivas e nobres. É ótimo para iscas artificiais por ter várias entradas de
pedras que facilitam o corrico no mesmo nível do mar.
Os cardumes de manjubas e sardinhas que circulam próximo às pedras atraem
espécies como enchovas, robalos, xereletes e olhetes, para alegria dos
pescadores.
Outros peixes comuns são espadas e robalos (pesca noturna), marimbas, vermelhos
olho-de-cão e piranjicas, além das lulas, especialmente entre janeiro e março.
CUIDADOS
É sempre preciso ficar atento aos riscos de pescar em pedras ou costões, pois estes
podem causar acidentes. Cuidados ao caminhar por pontos úmidos e escorregadios
são essenciais, mas não os únicos, pois até quando estes locais estão secos
podem ser perigosos devido às condições do mar e os riscos das ondas que batem
contra as pedras. Ondas, aliás, podem provocar “capotes” até mesmo nas praias.
Portanto, a recomendação é um olho no peixe e outro no mar.